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UM EVENTO
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São as infraestruturas dedicadas ao carregamento de veículos eletrificados (carros elétricos e híbridos plug-in) definidas mais simplesmente como postos de carregamento. Um ponto de carregamento não significa apenas uma estação, porque também pode conectar dois carros ao mesmo tempo. Geralmente, uma estação de carregamento corresponde a dois pontos de carregamento.
Os sistemas de ligação também contribuem para o número de diferenças entre as estações “normais” (até 22 kW) e as rápidas e ultrarrápidas (a partir de 50 kW). É por isso que os carros são frequentemente equipados com vários cabos ou adaptadores de carregamento. Na Europa e aqui no Brasil, existem essencialmente dois tipos mais utilizados.
Quando se trata de corrente alternada (CA) estamos nos referindo aos conectores Tipo 2. São a maioria, também conhecidos como “sete pólos”, chamados Mennekes. Especificamente, permitem absorver potências de até 43 kW, carregando com corrente alternada monofásica e trifásica (32 Ampère e 400 Volt). Está presente tanto nos veículos como nas estações de carregamento.
Para corrente contínua (DC) os conectores de serviço são os chamados CHAdeMO (padrão japonês, mas também disponível em alguns carros europeus) que atinge até 50 kW. Os veículos equipados com esta norma, além deste tipo de conector, também são equipados com conector para carregamento em corrente alternada.
Depois, há o CCS COMBO 2 (padrão europeu). Este último pode atingir até 200 Amperes e 400 Volts. Além disso, o CCS COMBO 2 tem a vantagem de poder ser utilizado com infraestruturas de carregamento em corrente contínua e alternada. É feito a partir do conector Tipo 2, por isso o sistema é denominado COMBO 2.
Neste ponto surge a questão de como pagar pela energia. “Faça você mesmo” é a regra. Mas como? Para carregar existem essencialmente duas maneiras. Use aplicativos dedicados ou cartões específicos. E lembre-se de não ultrapassar o tempo necessário para o carregamento, caso contrário estacionar próximo ao posto de carregamento está sujeito a multa, pois na verdade não se trata de estacionamento permanente.
Para acessar as estações de carregamento através do smartphone, é necessário baixar no seu dispositivo móvel um dos diversos aplicativos desenvolvidos por provedores de energia (mas também por entidades terceirizadas), associar seu cartão de referência e seguir passo a passo as instruções indicadas. Na prática, o aplicativo permite desbloquear o ponto de carregamento onde o veículo está estacionado. Além disso, é possível monitorar o fluxo de energia e visualizar os custos do abastecimento. Enquanto isso, no painel de instrumentos do veículo, será exibido, por meio de uma infografia dedicada, o estado de carga da bateria.
Se o sistema de aplicativos parecer muito complexo, é possível sempre optar por um cartão. Ele funciona como um cartão de crédito ou débito, mas é exclusivo para utilizar nas estações de carregamento. Nesse caso, também são os próprios provedores que os disponibilizam. Nem sempre um cartão dá acesso a todas as infraestruturas disponíveis, por isso é melhor ter mais de um dispositivo (o mesmo vale para os aplicativos).
Conseguir um cartão é bastante simples. Pode ser feito pela web, na página do provedor ou da empresa em questão. Pode ser necessário baixar e preencher um formulário, realizar o pagamento (às vezes por meio de transferência bancária ou cartão de crédito) e, em seguida, o cartão será enviado para casa pelo correio. Alguns provedores, por outro lado, têm escritórios abertos ao público, onde é possível ir pessoalmente para ativar o seu cartão.
Dependendo do tipo de infraestrutura, o preço da cobrança varia. Alguns estabelecimentos ainda oferecem recarga gratuita, mas isso está cada vez mais raro. Outra prática que começa a ser aplicada no Brasil é o preço maior pelas recargas rápidas, como as oferecidas em estradas ou postos dedicados. Alguns estão incluídos no “pacote” do carro elétrico, outros são disponibilizados por qualquer fornecedor do setor (e não só). Portanto, o preço real entendido por kWh é decididamente variável. Além disso, estão disponíveis fórmulas de assinatura que permitem recargas ilimitadas (ou escalonadas com base em kWh), o que é muito conveniente. Mesmo neste caso não é certo que a taxa garanta o acesso a todos os postos de carregamento disponíveis, mas apenas aos da rede do prestador com o qual foi estipulado o contrato e a eventuais parceiros.